Maior laboratório de prótese do mundo chega ao Brasil. E querem dominar o mercado!

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Easy Lab, maior laboratório de prótese do mundo chega ao Brasil

Pouco conhecido no Brasil, a Easy Lab é uma rede multinacional de prótese e implantes dentários, com capital em parte pertencente ao HSBC. Na Europa, onde já é responsável por 47% de todas as próteses confeccionadas, vem atuando através de um sistema curioso: para driblar as rígidas leis da União Européia, os trabalhos de prótese são enviados para um laboratório na Alemanha, de onde seguem para a China. O processo de envio é bastante rápido, superando os laboratórios tradicionais.

O Easy Lab, maior laboratório de prótese dentária do mundo, está chegando no Brasil. Como já foi vastamente noticiado, a fundação Bradesco comprou parte da Imbra. Assim como outras grandes empresas (Casas pernambucanas, o Magazine Luiza) vai investir pesado neste setor, firmando parceria com o Easy Lab.

Fábrica de próteses!

O grupo pretende se expandir por toda a América Latina, onde já começou a gerar desagrado em vários setores, que acusam o Easy Lab de ser uma fábrica de próteses que explora mão de obra barata. Seus laboratórios possuem, em média, 350 técnicos de prótese dentária trabalhando 24 horas por dia:

 easylab2   easy-lab

Com uma qualidade considerada bastante sofrível para alguns profissionais, a extrema agilidade de entrega, coleta e preços baixíssimos (algo entre 1 e 8 dólares o elemento de cerâmica, barras fundidas a 20 dólares), o Easy Lab está cativando milhares de dentistas mundo afora.

O futuro

A Easy Lab já colocou em experiência o sistema que, brevemente, será implantado em todos os consultórios dentários que trabalham diretamente com o grupo. Com um custo extremamente baixo, quase totalmente comparticipado, está disponibilizando um scanner de mesa para cada dentista. Após vazar o modelo, é enviado pela internet para o Easy Lab. No máximo em 24 horas, remete o trabalho pronto e acabado para o profissional!

Os preços das próteses e implantes dentários no Brasil vão baixar drasticamente, assim como já está acontecendo na Europa. Os laboratórios tradicionais de prótese vão ter que se adaptar, sob o risco de desaparecer completamente do mercado.

Fonte: Odontosites

17 Comentários

  1. Amanda on

    >Estas fotos me lembram uma grande confecção, com várias costureiras ou aquelas tecelagens de antigamente.

  2. Dr. Ricardo Lessi on

    >Posso estar sendo um pouco antiquado, mas acho isso um absurdo ! Na minha opinião, isso não contribui de forma positiva para a Odontologia nem para os técnicos de prótese dentária….a não ser para o dono da empresa, que ficou milhonário. 🙁

  3. Anonymous on

    >mais uma do netdentista,,,,,,,,,,,,,como a do elefante,,,e como a das dentistas nuas
    nao que nao seja interessante,,,,
    são coisas criativas do jv,,,parabens a ele pelo trabalho

  4. JV on

    >Estes grandes laboratórios já operam na Europa. Na América Latina, com o enorme potencial de matéria prima, consumo e mão de obra barata, é questão de tempo. Duvida? Eu não.

    Abs

  5. Anonymous on

    >Simplesmente absurdo!!!!
    Não consigo acreditar que algum CD ache que existe condições de um laboratório destes possa oferecer alguma coisa com qualidade exigida por pacientes brasileiros.

  6. Anonymous on

    >Ta de brincadeira neh? Se já é complicado confiar no trabalho de muitos laboratórios no país,imagina em laboratórios como esse?

  7. ana on

    >Conforme Primeiro Lugar antecipou em 4 de março deste ano, o GP Investimentos vendeu sua participação na Imbra, empresa especializada em implantes dentários. A GP detinha 78% do capital da Imbra e vendeu por 1 dólar para o grupo Arbeit. O investimento na Imbra foi desastroso. A GP aplicou mais de 125 milhões de dólares na empresa desde 2008 e apostava na profissionalização de sua gestão, o que nunca ocorreu. Nos últimos anos, a Imbra viu suas dívidas crescerem, assim como as reclamações sobre a qualidade de seu atendimento.

    segunda-feira, 21 de junho de 2010 –
    Fonte: Valor

  8. Anonymous on

    >Não acredito que um laboratório gigantesco tenha condições de oferecer um trabalho de qualidade, pois no Brasil a população exige muito em questão de prótese,no entanto não se pode descartar o trabalho artístico para confecção de prótese dentária…..

  9. carbonk on

    Não acredito q isso vá vingar no Brasil, pois diferente d países da Europa e Eua, aqui não se tem o costume por maior parte da população d ir ao dentista periodicamente. Pra se produzir em grande escala é necessário ter um consumo em grande escala tb, nessa parte acho q o Brasil não oferece um bom negócio pra grandes laboratórios, é só ver o caso da própria Imbra q bem tentou, mas não foi longe.

  10. Eder on

    Tem mercado sim no Brasil, tem dentistas e protéticos de péssima qualidade e de baciada no Brasil. Tem pacientes a iguinorantes ( a maioria) e o povo Brasileiro adora tudo de 1,99 basta lembraR A HIS´TORIA CONTADA POR MUITOS QUE O PRESD. DO gRUPO VOTORANTIM USA UMA PERERECA A MAIS DE 20 ANOS. Sem contar com os pacientes que chegam em um carrão e usam dentaduras com tártaro.,

    • cleber luis on

      são pessoas como vc seu derrotado que acreditão que um grupo como esse vai escravizar a protese dentaria kkkkk aqui é o brasil !!!!!!!!!!!!!!!! a escravidão ja foi abolida a centenas de anos !!!!!!!!!!!!!!!!

  11. Gustavo on

    Existe cliente para todos os mercados, mas eu acho ótimo, pois quanto mais tentam baratear e esculhambar os bom profissionais, quanto mais clínicas populares e laboratórios fundo de quintal surgem, mais os profissionais qualificados e realmente preocupados em manter o diferencial são valorizados, é como diz o ditado: quem compra errado, compra duas vezes.

  12. ODRACIR ODLOPOEL on

    PARECE QUE TODOS ESTAO UM POUCO DESINFORMADOS A RESPEITO DE IMPORTACAO DE PROTESE PARA O BRASIL,ESTAO ESQUECENDO
    QUE A NOBIL COM O PROCERA PRATICAMENTE FOI EXTINTO NO BRASIL
    PELO FATO DA ANVISA E NOSSA ADUANA TAXAR PROTESE COMO PRODUTO E NAO COMO SERVICO.AUMENTANDO O CUSTO E PRINCIPALMENTE O TEMPO DE ENTREGA.
    O ULTIMO PROCERA Q FIZ DEMOROU 6 MESES PARA SER LIBERADO
    PELA ANVISA, SERA QUE ALGUEM VAI QUERER ESPERAR ESTE TEMPO
    PARA RECEBER UMA PROTESE?

    ODRACIR ODLOPOEL

  13. Fabio reis on

    O grande desafio é satisfazer as expectativas dos pacientes brasileiros q é muito difícil , e conseguir conseguir mão-obra-obra barata , e de qualidade aqui no Brasil , pois o barato quase nunca possui valor agregado ,e mandar para China e depois para o Brasil , aumentara custos no final nao será tão barato , como foi a imbra.

  14. Aloisio Júnior on

    Acho estranho essa notícia. Respondam-me por favor: como um laboratório tão grande, considerado o maior do mundo, não possui um site? Tentei e não encontrei nem pistas. Quem souber mais a respeito do tal “Easy Lab”, favor divulgar aqui as informações. Grande abraço, Aloisio Júnior.

  15. Riberto Tavares on

    Os protéticos que iniciaram a profissão, por volta de 50 anos atrás, fizeram a sua parte. Reconheceram a profissão e impuseram certo respeito ao bom profissional da Prótese, mas eles já estão sossegados… alguns aposentados, outros aposentando e muitos que já se foram… Porém, é a 2ª geração, que somos nós protéticos atuantes e até os mais novos que estão entrando na profissão, que temos que dar continuidade, e a continuidade não é se formando em odontologia, como tem feito muitos protéticos, até por conta do curso de odonto estar cada dia mais acessível, claro que alguns queriam mesmo ser dentistas e usaram a prótese como trampolim, é justo… porque a Prótese se diferencia em muito da Odontologia na questão da vocação, porém, considero uma fatalidade os vocacionados na prótese fazerem odonto, mas não os culpo em nenhum momento, pois a profissão tem muitas questões estruturais a serem resolvidas, que incomodam muito, e os bons protéticos não estão deixando herdeiros na prótese por conta dessas questões…Uma delas é que temos muitas pessoas exercendo ilegalmente a profissão, as vezes nem sabem que esse exercício é uma contravenção penal passível de punição… temos também a questão da Prótese não ser reconhecida a nível superior, outra questão é não termos Conselho próprio para fiscalização e normatização da profissão, o conselho de odontologia é muito omisso em relação a prótese, é comum até esquecer dos protéticos quando desejam feliz natal no jornal do CRO e outras coisas que não é bom comentar aqui, porém, eu não os culpo, pq eles já tem muito trabalho com a odontologia, para eles somos uma profissão paraodontológica, ou seja, auxiliar e não nos consideram como profissionais liberais que somos… Não percebem que a emancipação da Prótese só traria benefícios a Classe Odontológica e a população como um todo… É lamentável.. . Vejam esse laboratório que está querendo entrar no país com capacidade de 350 protéticos… Eles não darão certo aqui porque a profissão não é estruturada e se fosse nós não deixaríamos entrar, pois prejudicaria toda a categoria… Foi o que aconteceu com a Imbra, trouxeram a idéia de fora e acharam que era só contratar os dentistas e protéticos que tudo ia funcionar adequadamente, não deu nada certo, contrataram uma quantidade enorme de recém formados para executar serviços profissionais e chegaram a apelar na contratação de pessoas não habilitadas para fazerem as próteses… Deu no que deu. Nossa estrutura de laboratórios hj aqui no Brasil são na maioria pequenas com ate 6 protéticos… Expandir a estrutura muitas vezes aumenta o fluxo de trabalho, mas também aumenta muito os custos e a dor de cabeça… nossa estrutura de governo, clt e etc, também não favorecem a expansão, então, inviabiliza… é um fato…? então porque investir tanto em um laboratório se não haverá continuidade por sucessão de herdeiros ou até por venda? geralmente protéticos bem sucedidos tem filhos médicos, dentistas, advogados, etc… como sugerir aos filhos que deem continuidade numa profissão que nem grau superior exige? Até com relação ao nome do laboratório os CRO exige que tenha o nome do protético, e quando ele morre, quem é que gosta de ficar usando o nome do morto na empresa? O Wall Disney é exceção… É uma questão séria… Pois é.!!! infelizmente estamos atrasados, mas ainda há tempo… E qual é a solução? Devemos nos unir em busca de ideais que darão a essa profissão seu devido valor… aí ela será uma das profissões mais cobiçadas desse país… Potencial ela tem, visto que 1 a cada 3 habitantes do mundo usa próteses, 1 a cada 3 precisa de próteses e 1 a cada 3 precisará de próteses, o que nos resta então, quase 10 bilhões de próteses para serem confeccionadas, isso sem contar os animais, ou seja, “O MUNDO TODO PRECISA DE NÓS”… que pretensão, heim…mas alguém discorda?… porém, vamos nos concentrar nos 200milhões de brasileiros e usar isso como motivação para fortalecermos essa profissão antes que sejamos engolidos pela Globalização nos prostituindo se tornando mão de obra barata e percamos o amor pela PRÓTESE…
    Claro que tudo isso não é do dia para noite e não é sair por aí dando murro em ponta de faca… É necessário pessoas capacitadas e imbuídas de um propósito maior que seja seu benefício próprio, que se importem com o próximo e o bem comum e seja do tipo que faz o bem não se importando a quem… Se você é uma dessas pessoas e se identifica com esses propósitos envie e mail pra mim: [email protected]
    Sugiro que comecemos reerguendo e criando os sindicatos por todo o Brasil, vamos conversando, ok…
    Grande Abraço a todos….
    Riberto Tavares – Diretor/Coordenador da ESPP – Escola Paulista de Prótese

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