O tórus mandibular, também chamado de toro mandibular, consiste em um crescimento ósseo congênito, benigno, localizado ou circunscrito, encontrado na superfície cortical do osso mandibular. Embora este crescimento ósseo não seja neoplásico e não gere desconforto, em decorrência de sua localização, habitualmente necessita de intervenção cirúrgica.

De acordo com o seu formato, o tórus é classificado como:
– Planos: apresenta-se como uma exostose suave, ligeiramente convexa.
– Fusiformes: apresentam aparência de crista, habitualmente situada na linha média do palato.
– Nodulares: trata-se de duas ou mais protuberâncias ósseas pequenas e pouco salientes.
– Lobulares: apresenta-se como uma única massa óssea volumosa.

De acordo com a sua localização, o tórus mandibular pode ser classificado como
unilateral único, unilateral múltiplo ou bilateral único e bilateral múltiplo, sendo que o tipo bilateral ocorre em aproximadamente 90% dos casos.

O diagnóstico é obtido após exame clínico, normalmente de rotina, uma vez que estas protuberâncias são assintomáticas e, por esse motivo em grande parte dos casos o paciente não está ciente de que é portador do tórus mandibular.
Todavia, para confirmar o diagnóstico, alguns exames devem ser realizados, como radiografias da cavidade oral e, quando necessária, uma avaliação histológica.

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FONTE:
01 – TEXTO: Portal Info Escola
02 – VÍDEO: CANAL YOU TUBE – Curso de Atualização Especialidades obrigatórias do CEO